Célio Moura discute no MPF despejo de 300 famílias em acampamentos próximo ao lago de Babaçulândia

Editor 20 de fevereiro de 2019

Hoje na Sexta Câmara do MPF/DF, o Dep. Fed. Célio Moura tratou sobre as cruéis ameaças de retirada por despejo, de mais de 300 famílias em áreas próximas do reservatório nos Acampamento; Uirapuru; Dom Bosco e Ilha Verde, os quais ficam localizados nos municípios de Babaçulândia e Filadélfia/TO..

De acordo com lideranças Sem Terra,(e agora “Sem Lonas”) é importante que se diga, que as famílias residem no local há mais de 7 anos, fato não reconhecido pelo Consórcio da Hidrelétrica do Estreito CESTE, o qual também se nega a indenizá-las.

Vale lembrar que estas famílias residem e produzem alimentos, assim como abastecem as feiras livres dos municípios e fazem parte de projetos ambientais com recursos financiados pelo BNDES com tecnologia Social, “hortas mandalas com irrigação através de energia solar”.

O Juiz da comarca de Filadélfia Dr. Fabiano Ribeiro, que esta dando ganho de causa a empresa, não esta realizando dialogo com as famílias, apenas tem dado ouvidos apenas aos advogados da própria empresa/consórcio CESTE.

Segundo o parlamenta à audiência realizada no Ministério Público Federal, contou com a presença de lideranças dos Povos Indígenas impactados nacionalmente, como etnias Karajá, dos estados do Mato Grosso e Tocantins, Caciques e deputados federais do PT, Marcon (RS), Paulo Teixeira (SP), Zé Ricardo (AM) e Célio Mouta do estado do Tocantins.

Conforme o Dep. Fed. Célio Moura, a ação ocorre no sentido de tentar solucionar o entrave em respeito à população que possui raízes na localidade, e que jamais poderia ser tratada com tamanho desrespeito e até descaso. Alega o deputado.

Célio Moura lembrou ainda, que geralmente o MPF tem uma posição em favor da Demarcação das Terras Indígenas. E que agora a luta de ambos, é tão somente por Justiça também ao Sem terra desse pais, Finaliza!

#Assessoria/reeditada