Posse dos 10 titulares e seis suplentes foi assinada na manhã desta sexta-feira, 10, no auditório do Unitpac
Os eleitos para o quadriênio 2020-2023, em Araguaína, já estão aptos para trabalhar pelas crianças e adolescentes
Os 10 conselheiros tutelares e mais seis suplentes eleitos para o quadriênio 2020-2023, em Araguaína, já estão aptos para trabalhar pelas crianças e adolescentes. Eles assinaram o termo de posse na manhã desta sexta-feira, 10, em cerimônia realizada no auditório do Centro Universitário Unitpac. O evento contou a presença de autoridades municipais e comunidade.
Na oportunidade, a secretária da Assistência Social, Fernanda Ribeiro, anunciou que a Prefeitura fornecerá uma capacitação para modernizar os relatórios de atendimento. “Sair do documento físico para o digital assegura o sigilo dos registros, o armazenamento e facilita a consulta para levantamento de dados”. Para o novo cadastro, será usado o Sistema de Informação para Infância e Adolescência (Sipia), que é disponibilizado pelo Governo Federal.
A atualização vai de encontro ao mapeamento da violência, que será realizado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA). Segundo o presidente do conselho, Manoel de Assis Silva, o projeto foi contemplado pelo Instituto Itaú Social e o levantamento terá parceria da Universidade Federal do Tocantins.
“Teremos informações precisas das ocorrências. A partir daí, junto com o Ministério Público, Juizado e Secretaria Municipal da Assistência, iremos desenvolver políticas públicas integradas para resolver esses problemas e até evitar esses tipos de ocorrência”, previu Manoel. O levantamento com base em dados históricos tem previsão de estar pronto no início do segundo semestre.
Trabalho intenso
Para Fernando de Jesus, que foi reeleito como conselheiro, a parte mais difícil para quem trabalha diretamente nos casos é se manter firme diante de situações difíceis. “Você precisa estar bem emocionalmente. Eu vi uma criança de 8 meses espancada e quem tem filho se põe no lugar. Você vê criança abandonada, leva ela para casa de acolhimento e se pergunta por quê, o que leva um pai abandonar um filho”, descreveu.
Assistência Social
Além da Casa de Acolhimento Ana Caroline Tenório, para onde são levadas muitas crianças e adolescentes em risco, a Prefeitura também dispõe de outros serviços que atuam em situações de risco. Casos de maior complexidade são encaminhados ao Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e também ao Centro de Referência de Assistência Social (Cras), para recebem acompanhamento de pedagogos, assistentes sociais e psicólogos.
A rede continuará sendo expandida em 2020, com a previsão da sede própria do Creas e mais dois Centros de Convivência, com emenda já empenhada pelo deputado Tiago Dimas, no valor de R$ 1 milhão.
Na oportunidade, a secretária da Assistência Social, Fernanda Ribeiro, anunciou que a Prefeitura capacitará os conselheiros para que usem o Sistema de Informação para Infância e Adolescência (Sipia)
Fonte: Marcelo Martin / Foto: Marcos Sandes/Ascom
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