Casos de inflamação nos cascos dos cavalos são muito comuns. É o caso da laminite, popularmente conhecida como aguento, que atinge em média de 15% a 20% dos equinos, segundo dados do Conselho Federal de Medicina Veterinária. Para o médico veterinário Thales Vechiato, gerente de produtos para grandes animais da Syntec do Brasil, a seriedade do problema exige muita atenção dos técnicos, tratadores e proprietários. Afinal, uma inflamação grave pode tirar o cavalo de circulação por muito tempo. “Detectado o problema, os animais precisam ficar em repouso absoluto durante o tratamento. Os prejuízos são evidentes, pois além das despesas clínicas os animais ficam fora de atividade”, destaca Vechiato.
Os principais fatores relacionados à laminite são os distúrbios metabólicos no organismo do animal, que promovem a chamada vasoconstrição periférica dos vasos sanguíneos dos cascos. “Ou seja, ocorre a diminuição do diâmetro dos vasos sanguíneos que ficam ao redor das estruturas internas do casco, causando um quadro de isquemia (redução ou suspensão da irrigação sanguínea). Como isso, acontece o processo inflamatório”, explica o especialista da Syntec do Brasil.
O principal sintoma é a dor intensa, que pode causar aumento da temperatura na superfície do casco e do pulso das artérias próximas à região. Com isso, o animal altera a distribuição de peso nos membros (evitando a pata acometida), provocando claudicação, sobrecarga nos membros posteriores, rejeição ao realizar a pinça de casco, resistência à locomoção, tremores musculares, respiração ofegante, aumento da temperatura retal e da frequência cardíaca, mucosas mais avermelhadas que o normal, falta de apetite e ansiedade.
A laminite pode atingir qualquer equino. Porém, é mais comum em que cavalos que não recebem os cuidados sanitários básicos ou que sofrem com manejo inadequado. “Estão mais suscetíveis à doença os cavalos que ingerem carboidratos em excesso, além dos obesos, aqueles com imunidade baixa (propensos a ter infecções), os que passaram por tratamento com anti-inflamatórios esteroidais ou que apresentam alguma doença endócrina relacionada”, esclarece Thales Vechiato.
Segundo o especialista, o tratamento da laminite inclui diversos passos, como repouso total das atividades esportivas e da lida e tratamento com anti-inflamatórios e curativos feitos diariamente nos locais inflamados. “Além disso, também recomendamos o casqueamento frequente, duchas frias diárias, botas ortopédicas e atenção ao local onde fica. Em caso de baias, aumentar a altura da cama com materiais maciços para aliviar impactos diretos nos cascos”.
Thales Vechiato orienta o uso do anti-inflamatório Maxitec Injetável, da Syntec, para o auxílio no tratamento da laminite. “Maxitec auxilia no alívio rápido das inflamações e das dores, causando maior conforto aos equinos. Por ter mais concentração de Meloxicam, possibilita menor volume por aplicação, além de oferecer excelente custo-benefício”. Vechiato orienta o uso de Maxitec Injetável em conjunto com demais anti-inflamatórios usualmente utilizados em casos de laminite.
Sobre a Syntec
A Syntec é uma indústria de produtos para saúde animal 100% brasileira, com foco em medicamentos e suplementos veterinários de alta complexidade. Seu portfólio é amplo, incluindo terapêuticos, especialidades, produtos para higiene e saúde, suplementos e, agora, vacinas animais. Mais informações: www.syntec.com.br
Fonte: Fernanda Souza
www.textoassessoria.com.br
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