Palestrante apresentou uma série de conceitos e tecnologias que estão entrando com força no dia a dia das pessoas e das empresas, mas fez um alerta
“Foi uma palestra maravilhosa, trouxe muitas e boas perspectivas para o meu negócio”. Assim reagiu a empresária Maria Edivângela da Silva ao avaliar a palestra do professor Rolando Vargas Vallejos, realizada na Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins (Agrotins 2022) na manhã desta quinta-feira, 12. Ele é doutor em Engenharia de Produção, mestre em Engenharia Mecânica, titular da Universidade Federal de Goiás (UFG), gerente de Tecnologia e Inovação do SENAI Goiás e veio a Palmas palestrar a convite do SENAI Tocantins.
A empresária, que produz e comercializa carne de jaca, destacou que a palestra de Vallejos foi uma provocação. “Ascendeu a vontade de enriquecer a minha proteína (carne de já) com tecnologia que já está disponível, como bem mostrou o palestrante. Além disso, ele apresentou dados importantes e relevantes para o meu negócio. Foi ótimo, vai me ajudar muito”, disse ela.
Ao discorrer sobre o tema “Tendências de Tecnologia e Inovação para o setor da Agroindústria”, Vallejos destacou que todos precisam inovar, não só as empresas, mas as pessoas também. Mas alertou que é preciso ter muito cuidado com essas tecnologias, “porque nós não estamos preparados e ninguém nos ensina a lidar com elas”.
“Eu trouxe uma série de conceitos e tecnologias que estão entrando com força no nosso dia a dia e um alerta também: quem está preparado para nos ensinar a utilizar essas novas tecnologias? É algo que está entrando em nossas vidas sem percebermos e daqui a pouco estaremos muito dependentes e, às vezes, não percebemos o grau de invasão de privacidade que nós estamos tendo e o que vai ser daqui para frente”, questionou Vallejos.
O professor destacou ainda que existem hoje mais de 80 institutos do SENAI, que juntos são considerados a maior rede de tecnologia e inovação do Brasil neste momento. “ Trata-se de um projeto estratégico da CNI para aumentar a competitividade da indústria e tudo trabalha em rede. O fato do Tocantins ter um SENAI já abre a oportunidade de trabalho com esses institutos. Eles têm competências em áreas específicas”, explicou, revelando que durante sua estada em Palmas foi feito contato com um instituto de inovação de Minas Gerais na área de mineração. “Quem vai coordenar o projeto é o SENAI do Tocantins, só que ele vai trazer o conhecimento, a estrutura e os doutores que existem lá em Minas Gerais para atender uma necessidade local da indústria do Tocantins. Essa é a ideia do trabalho em rede. É assim que se trabalha nos institutos do SENAI”, asseverou.
Fonte: Júnior Veras -Ascom FIETO:
Foto: Adilvan Nogueira
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