O sistema colocará Araguaína no grupo de Cidades Inteligentes, com dados sobre a população, o perfil dos imóveis e entender a dinâmica e o crescimento do Município
Técnicos das secretarias municipais participaram, nesta segunda-feira, do Workshop Mapeamento Cartográfico e Cadastro Multifinalitário sobre o projeto e uso dos dados públicos
Araguaína terá, ainda este ano, uma ferramenta digital que possibilitará o gerenciamento integrado de dados para que o serviço público da Prefeitura seja mais ágil, econômico e efetivo. Por meio do Workshop Mapeamento Cartográfico e Cadastro Multifinalitário, a apresentação aos técnicos de todas as secretarias está sendo realizado nesta segunda-feira, 9, até às 17h30, no auditório do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
O sistema, que conta com georreferenciamento e fotografias aéreas, já está sendo alimentado pela empresa contratada por criá-lo. Os dados da Prefeitura, coletados durante décadas, irão gerar uma plataforma única de informações. Os servidores deverão manter os dados atualizados e criar novas demandas.
“Será possível ter controle maior sobre endemias em todo o Município e fazer o combate com fumacê com mais efetividade somente nos focos. Também saber qual serviço utiliza cada morador, entre outras demandas. São muitas possibilidades”, descreveu o secretário da Tecnologia, Frederico Prado.
Para o secretário municipal da Fazenda, Fabiano Souza, os ganhos vão além dos econômicos com a afetividade dos serviços. “Haverá ganho de tempo. Às vezes, o serviço demora a ser realizado porque temos que fazer levantamentos com outras secretarias”, afirma.
Uso pelos servidores
O próximo passo do abastecimento do sistema será conhecer a demanda de cada departamento técnico para criar as camadas de gerenciamento, dando acesso integrado em níveis diferentes. O engenheiro de trânsito da Agência de Segurança, Transporte e Trânsito (ASTT), Caio Lobo, já tem ideia de como usará a plataforma.
“Com os dados de acidentes informados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), a ASTT vai saber onde estão os pontos da cidade com mais casos e estudaremos alternativas para melhorar a situação”, explicou.
Cidade inteligente
De acordo com o engenheiro agrimensor da Topocart, Givanildo Silva, o sistema colocará Araguaína no grupo de Cidades Inteligentes. “São três critérios: entender onde está se concentrando a população, o perfil dos imóveis da cidade e entender a dinâmica da população na cidade”, explicou.
Levantamento
O trabalho de aerofotogrametria e levantamento do relevo por meio de sensores lasers de toda área urbana já foi realizado. Foram capturadas 1.400 imagens em alta resolução, feitas a uma altura de 900 metros do chão, com 10 centímetros por pixel, sendo possível identificar até uma sacola de lixo dentro de Área de Preservação Permanente (APP).
Considerando o relevo do local, é possível descobrir áreas de erosão, nascentes e outros itens ambientais. Foi descoberto, por exemplo, que o ponto mais baixo de Araguaína está a 185 metros a cima do nível do mar e o ponto mais alto a apenas 305 metros. Também que só no Centro Expandido da cidade tem 400 km de ruas pavimentadas.
Fonte: Marcelo Martin / Foto: Marcos Sandes/Ascom
Site: www.araguaina.to.gov.br
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