Durante 24 horas, os mais de 200 pescadores do Tocantins, Goiás e Alagoas competiram em cinco categorias
O 4º Torneio de Pesca de Araguaína encerrou a Temporada Garimpinho 2022 nos últimos dias 20 e 21 de agosto. A disputa teve um recorde de inscrições e participantes, com 66 equipes e quase 200 pescadores do Tocantins, Goiás e Alagoas. No total, foram distribuídos mais de R$ 50 mil em premiação, além do sorteio de um barco de pesca completo.
“A organização deste ano superou as edições anteriores. Fizemos muitas melhorias nas regras da competição e ficamos muito satisfeitos em ver que todos os participantes respeitaram o edital, assim como as medidas de segurança com as embarcações. Com certeza, nosso torneio de pesca já é referência em toda a região norte do Brasil”, afirmou o secretário de Esporte, Cultura e Lazer, Zeca de Oliveira.
Durante o final de semana, a Capitania Itinerante da Marinha do Brasil também esteve presente na Praia do Garimpinho fazendo a emissão da habilitação para os condutores das embarcações e fiscalizando o cumprimento das leis. Na noite do sábado, o cantor Rafael Vaz deu o ritmo da festa para os banhistas que aproveitavam o último final de semana da temporada de praias.
24 horas de pescaria
A competição teve início às 12 horas do sábado, dia 20, e foi finalizada às 12 horas do domingo, 21. As equipes, formadas por três integrantes, tiveram autonomia para escolher os melhores horários de pescaria conforme as espécies das categorias Caranha e Tambaqui, Piau, Pacú, Tucunaré e Peixe de Couro (Filhote, Barbado, Jaú, Pirarara e Pintado).
Para cada peixe pescado, a equipe retornava para o ponto de apoio para medição e pesagem, e o espécime precisava chegar vivo para depois ser solto no rio. As equipes da organização do torneio se revezaram em turnos para garantir que durante as 24 horas da competição os pescadores tivessem fiscais para as medições.
Trabalho em equipe
Na categoria Caranha e Tambaqui, a equipe Rezende foi a grande vencedora ao trazer um exemplar com 76 centímetros e 9,504 quilos. O capitão do time, Roberto de Rezende, elogiou a organização do torneio e destacou a estratégia da equipe para conquistar não só o primeiro, mas também o segundo e terceiro lugar da categoria.
“Melhorou bastante a organização, não tivemos reclamação nenhuma essa edição. A estratégia que usamos foi insistir bastante, focamos em apenas uma espécie. Com determinação e boa vontade, conseguimos a vitória. O prêmio nós vamos dividir entre os companheiros, porque a equipe foi o que fez tudo acontecer”, disse Roberto.
Já a equipe 60 UP foi a vencedora na categoria Tucunaré com um peixe de 46 centímetros e 1,522 quilo. O competidor Nivaldo Pereira assumiu que contou com a sorte para pegar o exemplar e saiu bastante satisfeito do torneio.
“Este foi o primeiro torneio que participamos e ficamos muito felizes com essa conquista. Agradecemos toda a organização pela bela competição que vimos aqui”, contou o capitão da equipe.
Placar final e premiações
Os primeiros colocados de cada categoria receberam R$ 3 mil, os segundos foram premiados com R$ 1.500 e os terceiros com R$ 1.000. Ao final da entrega dos troféus e prêmios, a organização sorteou um barco de pesca de alumínio com seis metros, um motor de 15 HP, dois remos de alumínio e mais seis coletes salva vidas. O grande vencedor foi a equipe Pesca Gigante.
Conheça os premiados de cada categoria:
Categoria Piau
1º – Equipe Amantes da Pesca;
2º – Equipe Amantes da Pesca;
3º – JR Fishing.
Categoria Pacu
1º – Equipe Bravo Náutica;
2º – Equipe Império Veículos;
3º – Equipe Bravo Náutica.
Categoria Caranha e Tambaqui
1º – Equipe Rezende;
2º – Equipe Rezende;
3º – Equipe Rezende.
Categoria Tucunaré
1º – Equipe 60 UP;
2º – Equipe Pega Mesmo;
3º – Equipe Shalom.
Categoria Peixe de Couro
1º – Equipe Pesca Gigante;
2º – Equipe Soberana;
3º – Equipe Rancho Silva.
Na categoria Caranha e Tambaqui, a equipe Rezende foi a grande vencedora com um exemplar de 76 centímetros e 9,504 quilos
A Secretaria de Esporte, Cultura e Lazer considerou o evento um sucesso, com recorde de inscrições e cumprimento à risca do edital por parte das equipes
Para cada peixe pescado, a equipe retornava para o ponto de apoio para medição e pesagem, e o espécime precisava chegar vivo para depois ser solto no rio
Fonte: Ricardo Sottero | Foto: Marcos Sandes/Ascom
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