Legenda:No Tocantins, a quebra do coco babaçu possibilita o sustento de quase 600 famílias na região do Bico do Papagaio, extremo norte do Estado
A Secretaria da Indústria, Comércio e Serviços (SICS), por meio do Núcleo de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais (APL/TO), participou, na última sexta-feira, 26, da inauguração da 1ª Minifranquia Social da Cadeia Produtiva do Coco Babaçu realizada, em Teresina, no Piauí. O Tocantins foi convidado a estar presente no evento no sentindo de fazer transferência de tecnologia e troca de experiência.
A minifranquia tem o objetivo de preservar a palmeira e possibilitar a sobrevivência das quebradeiras por meio da extração do babaçu. Segundo o coordenador do Núcleo Estadual de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais no Estado do Tocantins (NEAPL/TO), Marcondes Martins, como a patente da minifranquia está aberta para ser instalada em outros locais, a ideia é trazer o projeto para o Tocantins.
“Estamos desde o ano passado trabalhando o Plano de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Coco Babaçu para explorar o potencial do uso deste produto pelas nossas comunidades, e a minifranquia é uma ótima oportunidade para inserirmos dentro destas ações”, enfatizou o coordenador. No Tocantins, a quebra do coco babaçu possibilita o sustento de quase 600 famílias na região do Bico do Papagaio, extremo norte do Estado.
Para fomentar esta cadeia, o Governo do Estado e a Universidade Federal do Tocantins (UFT), por meio de acordo de cooperação técnica, estão desenvolvendo o Plano de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Coco Babaçu. O plano contempla a realização de diversas ações como estudos e pesquisa para explorar o potencial de uso do coco babaçu como alimento para o ser humano, ração animal, cosméticos, fármacos, produção de biocombustível e bioenergia, biomassa, além do levantamento das propriedades medicinais e o estudo comparativo do óleo de coco babaçu com outros óleos.
Minifranquia
A minifranquia faz parte do Projeto Babcoall, idealizado em 2016, pelo professor Tiago Patrício, da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e está sendo desenvolvido, na Unidade Feminina da Fazenda da Paz – Maria Madalena. O maquinário instalado, fará o trabalho da quebra do fruto de forma mais fácil e permitirá a criação de uma associação para produzir subprodutos do fruto do babaçueiro, com até 100% de aproveitamento, utilizando as amêndoas e o próprio mesocarpo…( Nara Moura/ Wherbert Araújo/Secom-TO.)
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