Nascido na Ilha do Bananal, João Portil Neto integra uma das 300 famílias remanescentes da maior ilha fluvial do mundo, que na década de 1990 foram transferidas para o Assentamento Loroty, distante mais de 50 km da área urbana de Lagoa da Confusão. Por lá a vida é simples, mas não falta escola, posto de saúde, campo de futebol, igreja, energia elétrica, internet.
Para chegar a fazenda de João Portil Neto e sua esposa, Jucilene Barbosa de Souza, é necessário percorrer mais 5 km, mas isso não é problema para quem busca a tranquilidade do Rancho Ninho das Pirararas, especialmente entre os meses de março a junho, melhor período para pesca no rio Lorotizinho, que margeia a propriedade, e lagos próximos. Os amantes da pesca esportiva não se importam com a simplicidade do local, o que vale é a receptividade do casal e a grande variedade de peixes, com destaque para a pirarara e o tucunaré.
Recepcionando pescadores de todo o Brasil, há cerca de 10 anos, o casal está entre os empresários da região que participaram do levantamento realizado por técnicos da Agência do Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa (Adetuc), ao longo desta semana. O Inventário Turístico será realizado nos municípios que integram o Mapa Turístico do Tocantins e os dados serão inseridos na Plataforma Integrada de Turismo (PIT), que estará acessível ao público e terá dados atualizados, que servirão para a elaboração de políticas públicas. “Lagoa da Confusão é o quinto município visitado pela equipe da Superintendência de Turismo, que está levantando dados fundamentais para a atuação da gestão Mauro Carlesse”, ressalta o presidente da Adetuc, Jairo Mariano.
Até o momento, além de Lagoa foram inventariados municípios do Jalapão e das Serras Gerais.
A equipe foi dividida em dois grupos, com uma percorrendo a zona urbana e a outra a zona rural e aldeias indígenas. “Envolver a comunidade é o caminho”, comemora a gerente de Turismo do município e uma das raras guias mulheres do Estado, Raimunda Rodrigues de Souza.
Além de coletar informações sobre os empreendimentos, os técnicos estimulam a formalização, que assim podem fazer parte do Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur), acessar financiamentos, entre outros benefícios.
O caminho da formalização já foi adotado pelo empresário Raimundo Vilanova. Nascido em Cristalândia, ele cresceu em meio às riquezas naturais da região e há nove anos começou a construir, para usufruto particular, a estrutura hoje utilizada para receber turistas, na Pousada Jabuti. Além de chalés, o local possui área de camping e uma bela vista para o rio Formoso. Por ali é fácil registrar jacarés nadando vagarosamente e muitas aves.
Mais conhecido pela pedra que dá nome ao município e pela temporada de praia, suspensa em função da pandemia de Covid-19, Lagoa da Confusão oferece condições para visitação o ano todo, com destaque para a pesca esportiva. Também é possível promover observação de animais, trilhas, etnoturismo.
O próximo município a passar pela inventariação turística será Peixe, que também integra a Região Turística da Ilha do Bananal.
Fonte: Seleucia Fontes/Secom/TO. – Edição: Lenna Borges
Foto capa: Rio Lorotizinho, um dos pontos de pesca do município de Lagoa da Confusão – Foto: Seleucia Fontes/Governo do Tocantins
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