
Fachada do Supremo Tribunal Federal (STF) com estátua A Justiça, de Alfredo Ceschiatti, em primeiro plano.
As constantes interferências do Supremo Tribunal Federal (STF) nas mais diferentes áreas podem representar um tremendo retrocesso e até mesmo beiram a inconstitucionalidade, apontam especialistas. Para Antonio Tuccilio, presidente da Confederação Nacional dos Servidores Públicos (CNSP), essas interferências corroboram para um maior sentimento de desmonte da democracia no país, já que aumenta a sensação de instabilidade. “Intromissões em poderes, como o Executivo e o Legislativo, gera preocupação. A Constituição existe para ser respeitada. Está lá com muita clareza a organização dos poderes. Então, é preciso ser obedecida”, destaca o dirigente.
Crimes de colarinho branco estão entre os principais responsáveis por atentados à democracia no país, devido não só à natureza do crime, mas também à grande repercussão. “Quando o Judiciário decide interferir no rumo de investigações de crimes dessa natureza, como foi no caso da Operação Lava-Jato, parece que o objetivo não é para acabar com a corrupção no país, mas promovê-la. É preocupante, principalmente vindo de um Poder tão importante para a manutenção do país”, completa Tuccilio.
“Temos consciência de que muitas vezes o governo federal e o Congresso tomam decisões não exatamente positivas para o país. Isso é até aceitável. Porém, intromissões em áreas que não lhes dizem respeito não podem acontecer, principalmente quando se altera o rumo de investigações e se promove a impunidade em crimes de colarinho branco. No caso do Supremo Tribunal Federal, assim como nos demais poderes, os ministros precisam encontrar soluções para livrar o Brasil da situação em que está e não o contrário”, finaliza o presidente da CNSP.
Fonte: Ana Lívia Lopes
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Créditos foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil
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