Termina hoje o mês dedicado à luta contra o câncer de próstata, com a Campanha Novembro Azul. Durante esse período, a Saúde de Araguaína realizou mutirões nas unidades básicas (UBS), com palestras sobre vida saudável e oferta de exames. Cerca de dois mil homens foram atendidos pela campanha deste ano.
De acordo com a coordenadora municipal da Saúde do Homem, Pâmella Araújo Ferreira, a ação atingiu a meta de atendimentos. “Mesmo com números significativos, o comparecimento dos homens ainda é pequeno em relação às campanhas direcionadas às mulheres. Ainda existemuito preconceito, o machismo ainda é muito prejudicial para a saúde”.
Além da análise sanguínea pelo exame antígeno prostático específico (PSA), foram oferecidos exames de urina,glicemia e hemograma completo. Para ter acesso aos atendimentos gratuitos basta agendar uma consulta na UBS mais próxima do local onde o homem reside.
O câncer de próstata atinge quase sete a cada 10 mil brasileiros, registrando mais de 65 mil casos novos todo ano. Realizar exames preventivos para iniciar o tratamento antes do crescimen todo tumor aumenta a chance de cura em 90% dos casos.
Olhos abertos
O motorista Clayton Pereira Barbosa, 58 anos, foi um dos homens que compareceram a uma UBS durante o mutirão. Apesar da idade indicada para realização dos exames ser de 45 anos, sóaos 53 ele tomou consciência da importância do acompanhamento médico, depois de desenvolver hipertensão.
“O homem quer se mostrar mais forte, só vai ao médico quando está se sentindo muito mal. A gente nunca achaque algo de ruim vai acontecer. Ainda bem que entendi essa necessidade antes dequalquer surpresa pior. Eu abri meus olhos”, afirmou Barbosa. O motorista aindadisse que a informação obtida com as palestras da Saúde o tornou mais aberto a fazer os exames preventivos.
“Eu realizo os exames de PSA e meu índice sempre é baixo, por isso até hoje nunca realizei o exame de toque.Mas não terei problema de fazer quando for preciso. É algo que ainda existe muita resistência dos homens, quem já fez, não fala”, comentou.
“Ainda bem que entendi essa necessidade antes de qualquer surpresa pior. Eu abri meus olhos”, afirmou o motorista Clayton Pereira Barbosa sobre o acompanhamento médico (Marcelo Martin- Foto: Marcos Filho Sandes/Ascom)
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