Os homens que integram o Ministério Público Estadual (MPE) reuniram-se na manhã desta quinta-feira, 06, para anunciar que abraçaram a causa e entraram na “luta” pelo fim da violênciacontra a mulher. O momento ocorreu em alusão ao Dia do Laço Branco, quando é lembrado o Massacre da Escola Politécnica de Montreal, em Quebec, no Canadá,culminando também com o dia D dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres. O massacre de Montreal ocorreu em 06 de dezembro de 1989, quando um homem adentrou a escola, separou os homens das mulheres e executou 14 delas, pelo fato de odiar as feministas.
Na sede da Procuradoria-Geral de Justiça, além de serem distribuídos aos homens um laço branco, todos os integrantes imprimiram seus nomes em um laço laranja exposto no hall. Um painel com frases de discriminação também alertou que estas, mesmo proferidas em tom de brincadeira, representam uma forma de violência. “Essas brincadeiras sem graça são algo que não condiz com os tempos que estamos vivendo, pois fomentam a violência. O respeito à mulher deveria ser algo inerente aos homens, mas lamentavelmente as mulheres são desrespeitadas”, declarou o Procurador-Geral deJustiça, José Omar de Almeida Júnior.
A coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Cidadania, Direitos Humanos e Mulher (Caocid), Promotora de Justiça Jaqueline Orofino, responsável por liderar a mobilização dos 16 de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, enfatizou que o trabalho de conscientização tem que ser contínuo. “Há necessidade de voltar o olhar para pessoas vulneráveis e em risco de violência, de modo especial, às mulheres. Senão for mudada a mentalidade dos homens, dificilmente vamos transformar essa realidade”, explanou a Promotora.
Além da mobilização por meio das redes sociais, a sede do MPE também foi iluminada de laranja, corcaracterística dos 16 dias de ativismo. (Ascom/MPE)
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