“Será possível identificar, por exemplo, um carro roubado usando as câmeras e acompanhar seu trajeto, ajudando no trabalho das polícias com uma ação mais ágil”, explicou o novo presidente do instituto (primeiro à esquerda)
O administrador de empresas e vereador licenciado Gideon Soares é o novo presidente do Instituto de Tecnologia e Desenvolvimento Sustentável de Araguaína. Ele assumiu o órgão no início de agosto, ocupando o posto deixado por Tiago Dimas após sua posse na Câmara dos Deputados. Seu primeiro compromisso foi uma visita à cidade de Campinas, no Estado de São Paulo, onde aprendeu na prática como funciona o videomonitaramento, que é referência nacional.
“O prefeito Ronaldo Dimas pediu para que a gente viesse para ver como funciona esse processo nos grandes centros. E Campinas é uma referência, porque ela faz esse trabalho por administração direta, não é terceirizado”, comentou Gideon. Na cidade paulista, o sistema é executado em conjunto com a Guarda Municipal, Defesa Civil e empresa de saneamento básico. Já em Araguaína, a parceria será com as polícias Civil e Militar.
Em Araguaína, uma plataforma de rede óptica possibilitará a implantação de um sistema de videomonitoramento com câmeras instaladas inicialmente em 80 pontos estratégicos. “Será possível identificar, por exemplo, um carro roubado usando as câmeras e acompanhar seu trajeto, ajudando no trabalho das polícias com uma ação mais ágil”, explicou o novo presidente do instituto.
Conceito de Smart City
O sistema de segurança faz parte do Projeto Araguaína Conectada, que visa implantar uma rede de fibra óptica de 70 km de extensão para interligar todos os órgãos municipais, como unidades de ensino e de saúde, secretarias municipais e suas extensões, assim como outros locais estratégicos.
O objetivo é implantar uma rede multiserviços em plataforma óptica e colocar Araguaína no conceito mundial de Smart City. Isso incentivará o desenvolvimento industrial, comercial e acadêmico e promover a inclusão digital e a democratização da internet com a disponibilização em praças, parques tecnológicos e locais de lazer e turismo.
O projeto foi enviado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações no final do ano passado para captação de recursos e aguarda resposta do órgão.
(Marcelo Martin/Foto: Divulgação)
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