
O total de inadimplentes em Araguaína diminuiu em setembro deste ano na comparação com o mesmo período de 2019. De acordo com os dados do Serviço de Proteção ao Credito (SPC), o número de novos registros foi 42,30% menor que o ano anterior, responsável pela inclusão de 19.822 novos devedores contra 11.437 negativados em 2020.
No comparativo com o mês de agosto, quando teve mais exclusões, setembro registrou uma alta da inadimplência, mas de acordo com o Diretor do SPC da ACIARA, Alberto Luna, os números podem não representar a realidade de um único mês. “Esses números que aumentaram podemos considerar a rotina de algumas redes de lojas que usam os nossos serviços, e que periodicamente, fazem a inclusão de muitos devedores de uma só vez. Nós temos observado esse ciclo de grandes números de inclusões num período curto, seguido de períodos de poucos registros. Esses aumentos não correspondem exatamente a cronologia que tem acontecido com os atrasos de pagamentos por parte dos clientes”, explicou Alberto Luna.
Outro fator que pode justificar o aumento da inadimplência, em relação a agosto, é o aquecimento das vendas no comércio. Um comportamento atípico do consumidor levando em conta a crise econômica criada pela pandemia. “O movimento aumentou porque o consumidor se sentiu mais otimista e passou a comprar. Talvez em razão do auxílio emergencial que trouxe uma injeção de capital no mercado e fez com que as vendas realmente aumentassem. É normal muito deles atrasarem seus pagamentos. Isso sempre ocorre, mas em seguida eles regularizam a situação. Por isso, a expectativa para os próximos meses é de aumento no número de cancelamentos desses novos registros”, ressaltou Luna.
Procura por crédito
Os dados do SPC também mostram que a procura por crédito no mês de setembro ficou um pouco abaixo do que foi registrado em agosto. “Agosto foi um mês muito bom, atípico do que ocorre normalmente. Tivemos uma grande procura pelo crédito mesmo dentro do cenário da pandemia. Podemos considerar que setembro também seguiu a mesma tendência, tendo um movimento comercial expressivo, digamos assim, até que não esperado pelo mercado, de acordo com a situação da pandemia em que vivemos”, disse Alberto Luna.
Fonte: Ascom/Aciara
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