Prefeito de Araguaína esteve na Assembleia Legislativa na última quarta-feira, 26; questão envolve parte dos setores Costa Esmeralda, Parque Bom Viver e Maracanã/Morumbi, que podem perder o acesso a serviços públicos da Prefeitura
O prefeito de Araguaína, Wagner Rodrigues, esteve nessa quarta-feira, 26, na Assembleia Legislativa do Tocantins, em Palmas, para tratar da questão da divisão territorial de Araguaína. O objetivo foi solicitar aos deputados que requeiram ao IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) o reconhecimento de toda a população dos bairros Costa Esmeralda, Parque Bom Viver e Maracanã/Morumbi como pertencente à Araguaína.
A possibilidade de exclusão de cerca de três mil moradores dos setores na contagem do Censo 2022 foi apresentada pelos recenseadores ao prefeito no último dia 2. Conforme o relatório com base na legislação estadual, que define a divisão dos municípios no Tocantins, parte destes setores pertencem a Wanderlândia.
“A população desses setores poderá ser diretamente prejudicada, pois sendo computados em Wanderlândia, a 50 quilômetros de distância, é difícil que a Prefeitura de lá tenha condições de lhes ofertar serviços públicos essenciais”, afirmou o prefeito.
Acompanhado do secretário executivo de Gabinete, Wilton Galvão; do presidente da Câmara de Vereadores, Gideon Soares; e dos vereadores Soldado Alcivan e Robert Delmondes, o prefeito foi recebido pelos deputados estaduais Jorge Frederico, Elenil da Penha, Olyntho Neto e Valderez Castelo Branco e lhes entregou o relatório de despesas públicas geradas pela população dos bairros citados.
Os deputados manifestaram apoio e se comprometeram a auxiliar no que couber ao Legislativo para sanar o impasse. Na sequência, o prefeito buscará um acordo junto ao prefeito de Wanderlândia, Djalma Júnior.
Impactos econômicos
Araguaína recebe diversos repasses de recursos e convênios com a União, grande parte deles vinculados ao tamanho da população, como o FPM (Fundo de Participação dos Municípios), Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica) e os recursos do Ministério da Saúde para auxiliar no custeio de hospitais, UPA (Unidade de Pronto Atendimento), SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), entre outros.
A perda na quantidade de habitantes também teria impacto direto no valor desses repasses, o que tornaria inviável a Araguaína manter a oferta de serviços públicos atualmente disponibilizados àquela comunidade.
Os deputados manifestaram apoio e se comprometeram a auxiliar no que couber ao Legislativo para sanar o impasse.
Fonte: Mara Santos | Fotos: Marcos Filho/Ascom
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